Plataforma dojot é foco de acordo entre CPqD e SENAI da Bahia
O CPqD acaba de firmar um acordo de cooperação tecnológica com a unidade SENAI da Bahia, por intermédio do seu Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), com foco em Internet das Coisas (IoT) e na plataforma aberta dojot. O principal objetivo da parceria, anunciada durante o dojot IoT Day - que acontece nesta quarta-feira (03) -, é a evolução dos recursos e funcionalidades da dojot e, ainda, a disseminação do seu uso dentro do ecossistema de IoT.“O SENAI Cimatec possui uma experiência forte em infraestrutura física para Internet das Coisas, voltada principalmente para as áreas de manufatura avançada e cidades inteligentes”, afirma o professor Manoel Mendonça, que lidera o grupo de trabalho da entidade que está começando a utilizar a dojot. “Com essa plataforma aberta, a intenção é representar virtualmente as redes de sensores e outros elementos da infraestrutura física que já temos disponíveis para IoT, de modo a facilitar a criação de novos elementos”, acrescenta.
Segundo o professor, a plataforma dojot atende dois requisitos importantes no universo das aplicações inteligentes, baseadas no conceito de IoT. Um deles é a garantia de interoperabilidade, uma vez que as soluções em geral envolvem soluções diferentes de fornecedores distintos. “Outro aspecto muito importante é a questão da segurança das redes IoT contra invasores, quesito em que o SENAI Cimatec pode dar sua colaboração para a evolução da dojot”, ressalta.
Para Maurício Casotti, responsável de marketing da dojot no CPqD, a colaboração entre os diversos atores do ecossistema de Internet das Coisas no país é, justamente, uma das premissas e principais vantagens dessa plataforma de código aberto. “A ideia é que, ao utilizar a plataforma, os desenvolvedores de aplicações e outros players desse ecossistema contribuam para a sua evolução”, conclui. Leia a revista