Conectividade pode ampliar as oportunidades de trabalho utilizando o teletrabalho

O  teletrabalho constitui um fenômeno emergente na América Latina, de acordo com o White paper Teletrabalho na América Latina, elaborado pela 5G Americas. Contudo, a adoção desta modalidade de trabalho apresenta um cenário favorável na região para facilitar a diminuição de distintas exclusões socioeconômicas.
 
De acordo com o documento, o teletrabalho pode contribuir para fomentar a inclusão de mulheres, pessoas com deficiência e outros grupos sociais no âmbito de trabalho. Entre os benefícios mais frequentes desta variante de emprego, encontra-se a redução de custos com transporte para o funcionário, a possibilidade de desenvolver suas tarifas com flexibilidade, tanto de seu local de trabalho como de seus honorários, e o surgimento de novas práticas dentro das relações de trabalho.   

As principais modalidades de aplicação do teletrabalho destacam-se no teletrabalho autônomo, onde o trabalhador pode estar ou não vinculado exclusivamente a uma empresa, porém desempenha suas funções fora das instalações desta; no teletrabalho móvel, no qual o funcionário realiza suas tarefas sem uma locação fixa, valendo-se da conectividade móvel; e no teletrabalho suplementar, onde o trabalhador opta por alguma modalidade de trabalho remoto em forma complementar ao desenvolvimento de suas tarefas dentro das instalações físicas da empresa.

Jose Otero, Diretor da 5G Americas para América Latina e Caribe, reforçou que o teletrabalho “pode ser benéfico para expandir as possibilidades de emprego na América Latina, aproveitando seus benefícios para contribuir para a equidade no acesso de oportunidades para diversos grupos sociais na região”. Não obstante, adverte que o potencial de aproveitamento destas práticas “dependerá em grande medida do desenvolvimento da conectividade e do acesso às novas tecnologias da informação e das comunicações (TIC) nos diferentes países, que será vital para evitar o surgimento de novas formas de exclusões em um contexto de economia digital global”. 

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