Robôs na Copa também são a tendência fora de campo?

A Copa do Mundo na Rússia está repleta de aparatos high tech para ajudar no julgamento das partidas. Os valores milionários de um mundial podem ser comparados com o negócio de novas tecnologias. O desafio está em como saber otimizá-las para alcançar a melhor produtividade no dia a dia das empresas. Por isso, diversas companhias começaram a incorporá-la na rotina. A estimativa de movimentação do mercado é de US$ 3,7 trilhões somente em 2018.

A modernização chegou para auxiliar o trabalho humano. Neste ano, os mediadores da competição esportiva podem contar, por exemplo, com um relógio engenhoso. O mesmo vibra no exato momento do gol, por meio de um chip localizado no interior da bola. Como resultado, a marcação fica mais apurada. Na disputa entre Japão e Colômbia, ele foi decisivo para resolver a contestação do goleiro Kawashima.

Essa inovação no futebol é um reflexo da realidade fora dele. De acordo com as previsões do Fórum Econômico Mundial, a robótica avançada e a inteligência artificial estão entre as ciências impulsionadoras de mudanças futuras. Os caixas eletrônicos, por exemplo, ajudaram a aumentar o número de bancos em 40%. Uma das razões é a necessidade de responder aos consumidores de forma cada vez mais rápida.

Segundo estudo da consultoria Gartner, o valor comercial desse mercado é de US$ 1,2 trilhão e deve triplicar até 2022. A tecnologia e os assistentes virtuais são utilizados por 25% dos profissionais de serviços de atendimento e operações de suporte. Quem está atento a essas cifras são os contact centers.

"A automação possibilita o melhor aproveitamento do tempo e a redução de gastos. Ela tira da frente tarefas repetitivas e deixa com o operador negociações mais complexas. Assim, as pessoas podem adquir novas habilidades e competências. Ou seja, é um avanço no conceito de multicanalidade com o suporte e aprimoramento da inteligência artificial", comenta Carlos Henrique Mencaci, presidente da Total IP.

A Total IP desenvolveu soluções para melhorar os processos dos atendentes. Uma delas é o Agente Virtual, ferramenta eficaz para fazer todo um atendimento sozinha. O sistema utiliza a voz humana para ficar mais próximo do cliente. Ele está revolucionando o mercado, pois é capaz de reconhecer textos, fala, gírias e melhorar a cada execução. "Quem quer fazer o gol da vitória não pode ficar na linha de fundo, deve partir para o ataque!", finaliza Mencaci. Leia a revista

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