Projeto Suape II reforça protagonismo de Pernambuco na transição energética

Pernambuco vem se destacando cada vez mais no cenário energético brasileiro com a implantação do projeto Suape II, uma usina termelétrica movida a etanol localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho. O empreendimento representa um avanço importante na diversificação da matriz elétrica do estado e no incentivo ao uso de biocombustíveis como alternativa limpa e renovável para a geração de energia.

Resultado de uma parceria entre a Suape Energia e a empresa finlandesa Wärtsilä, o projeto recebeu investimento inicial de R$ 60 milhões e tem capacidade instalada de 4 MW. Apesar de ser um projeto piloto, o Suape II já se destaca por adotar uma tecnologia inovadora, capaz de reduzir significativamente as emissões de gases poluentes e contribuir para as metas de descarbonização assumidas pelo Brasil.

De acordo com dados técnicos, a utilização do etanol no processo de geração elétrica pode reduzir em até 90% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em comparação ao diesel, além de emitir quantidades muito menores de óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado. Esses resultados colocam o projeto em sintonia com os compromissos brasileiros firmados na COP29, que preveem a redução de 59% a 67% das emissões até 2035, em relação aos níveis de 2005.

A operação da UTE Suape II simboliza um passo importante para o fortalecimento da infraestrutura energética de Pernambuco, que já se destaca por abrigar um dos complexos industriais e portuários mais estratégicos do País. A iniciativa reforça também o potencial da região para atrair investimentos em tecnologias sustentáveis e consolidar-se como referência em inovação energética no Nordeste.


Imagem: Divulgação
UTE SUAPE ll


Além de estimular o uso do etanol — combustível produzido em larga escala no Brasil —, o projeto demonstra como o estado pode se beneficiar de soluções que unem autonomia energética, sustentabilidade e desenvolvimento regional. Especialistas apontam que, se ampliada, a tecnologia pode transformar Pernambuco em um polo de referência para novos modelos de geração de energia limpa.

Com o avanço do Suape II, Pernambuco reafirma seu protagonismo na transição energética nacional e reforça o compromisso com um futuro de maior eficiência, menor impacto ambiental e maior valorização dos recursos renováveis brasileiros. Leia a revista

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