Rede de mercado implementa precificação estratégica com Inteligência Artificial
Uma pesquisa da Central do Varejo sobre Inteligência Artificial no Varejo, realizada entre abril e junho de 2024, revelou que 47% dos varejistas já utilizam IA, enquanto 53% ainda estão avaliando sua adoção. A rede de mercados autônomos market4u, conhecida por sua atuação em inovação, anunciou recentemente o lançamento do "Pricing 2.0", uma ferramenta de IA destinada a automatizar a precificação de produtos em suas mais de 2.200 unidades.Segundo Henrique Magalhães, Chief Data Officer do market4u, “o Pricing é uma iniciativa que começou a ser desenvolvida há quase dois anos, já passou por uma versão semi-automatizada, e agora está em uma versão totalmente automatizada e refinada”. A tecnologia ajusta estrategicamente os preços de 98% dos produtos das operações, analisando dados robustos e recebendo mais de 1 bilhão de preços diariamente de mais de 65 mil lojas de varejo em todo o Brasil. Sendo assim, são inseridos preços para cada loja, conforme as médias de preços das seis lojas de varejo mais próximas, sendo elas supermercados e hipermercados, mais de 1 milhão de itens são re-precificados semanalmente.
O sistema utiliza modelos de "Machine Learning" para determinar preços ideais, otimizando o faturamento dos franqueados e oferecendo valores alinhados ao varejo local. “A partir dos modelos de Machine Learning desenvolvidos, o sistema entende quais são os preços de venda ideais para cada produto, otimizando o faturamento da rede de franqueados, e oferecendo ainda mais comodidade ao consumidor, que terá valores baseados no varejo da sua região”, completa o CDO. Além disso, a ferramenta ajusta automaticamente os preços de produtos com queda nas vendas, garantindo maior eficiência operacional.
Atualmente, mais de 900 unidades do market4u já utilizam o "Pricing 2.0", com planos de expansão para toda a rede. “Nosso objetivo é aumentar a rentabilidade dos franqueados ao oferecer uma precificação estratégica que mantém os preços competitivos em relação ao varejo tradicional, sem abrir mão da convivência”, finaliza Magalhães. Leia a revista