Cortar TI na crise é um tiro no pé

Quando a crise aperta o nó sobre a atividade produtiva, há empresas e governos que cortam o orçamento de tecnologia da informação, postergam investimentos ou, simplesmente, deixam de melhorar sua infraestrutura tecnológica.

Ledo engano! Há muito que fazer, com resultados surpreendentes. Começo por citar providências simples, que reduzem custos sem afetar a produtividade
- em muitos casos, melhorando-a: Utilizar adequadamente os recursos
de telecomunicações, a exemplo de Voip (Voz sobre IP, ou seja, telefone pela
internet) ferramentas de colaboração avaliação das contas de telefonia (verificando o plano/contrato mais adequado para o perfil de uso) utilização de gerador em momentos de pico de energia (porém, com o combustível tão caro, há que fazer as contas sobre sua viabilidade) videoconferência, para evitar despesas com passagens e hospedagens terceirização e redução das impressões corte de custos de arquivamento com a digitalização de documentos.
 
A virtualização do ambiente e o armazenamento na 'nuvem digital' também
podem ser boas alternativas. Até porque a nuvem pode resolver os casos em que haja necessidade de utilização de mais recursos computacionais de forma sazonal, por exemplo, em períodos de matrícula de alunos em instituições de ensino.
 
Além dessa vantagem, hospedar sistemas na nuvem pode ajudar na redução de
investimentos em licenças.
Podemos, também, melhorar processos com TI. Uma empresa que consiga qualificar melhor seus prospects (clientes potenciais) terá uma abordagem mais assertiva na venda de soluções (produtos ou serviços). Ou seja, vantagem competitiva em relação à concorrente que simplesmente atira para todos os lados, em busca de clientes. Uma boa ferramenta de BI (Business Intelligence)
poderá auxiliá-la a refinar as informações, identificando os clientes mais indicados para a oferta da solução.
 
Ferramentas de conferência via web, além de reduzir a duração do ciclo de venda, pois não há tempo despendido no transporte, cortam todos os custos diretos e indiretos da venda: visitas, deslocamento, combustível, hospedagem e passagens aéreas.
 
Outro aspecto relevante é que a TI agrega valor a uma solução ou serviço
prestado ao cliente, criando um diferencial de mercado. Cria, dessa forma, uma maior percepção de valor pelo cliente. Essa customização gera a fidelização e pode até proporcionar uma receita adicional.
 
Percebeu por que os investimentos em TI são essenciais para enfrentar, vencer e superar a crise?

 
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Editorial, 08.MARÇO.2016 | Postado em Convidado

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