Computação em nuvem crescerá 35,5% impulsionada pelo setor de serviços




Os serviços de computação em nuvem estão crescendo anualmente 35,5% ao no Brasil. A migração do serviço se dá em um momento no qual o empreendedor busca a redução de custos para o negócio e mais segurança para os dados que trafegam na internet. Além disso, as aplicações em nuvem oferecem agilidade, inovação e oportunidade de expansão com a aceleração digital.

Atualmente, na América Latina, o Brasil é o maior investidor em serviços de armazenamento, mas com baixo índice de aproveitamento dos benefícios relacionados à escalabilidade e alta disponibilidade oferecidas pela nuvem, segundo dados extraídos do relatório Global Cloud Computing Scorecard. Porém, há espaço para ampliar a participação nesse ramo de atuação. De acordo com pesquisa realizada pelo IDC, no segmento de serviços no Brasil, o crescimento foi de 13,5%, equivalente a USD 2.787MM em 2019. E, até o fim de 2020, a expectativa é crescer 35,5%, segundo dados da Associação das Empresas de Software (ABES).

Dentro desse cenário, alguns setores se sobressaem. Atualmente, entre a base de clientes da Nextios, unidade de negócios corporativos do Grupo Locaweb, estão os serviços de adquirências, as bandeiras emissoras de cartões e as instituições bancárias. "Cada vez mais as áreas de negócios estão concentrando os investimentos em tecnologia. Isso acaba sendo uma tendência, principalmente, em mercados emergentes. No Brasil, os serviços representam aproximadamente 75% do PIB (Produto Interno Bruto), e os investimentos em tecnologia acabam acompanhando essa evolução", explica Guilherme Barreiro, diretor geral da Nextios.

Os setores que mais investem em estratégias de armazenamento seguem em uma crescente acompanhando a demanda da população brasileira, que vem buscando alternativas para lidar com o contexto de crise. As fintechs, bancos digitais, sites, aplicativos de transporte e entrega, entre tantos outros, são exemplos de setores que aumentaram a demanda pelo mercado de cloud. A medida que a economia compartilhada se populariza no país, isso também ajuda a alavancar a oferta de tecnologia da informação. Leia a revista

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