Como a TI pode ajudar pessoas, saúde e empresas



No Canadá, um dispositivo de Inteligência Artificial foi capaz de identificar a epidemia da COVID-19 de forma precoce. As tecnologias inovadoras, tais como: Bigdata; 5G; drone; impressão 3D, sensores; câmeras; monitoramento remoto; Internet das Coisas (IoT); aprendizado de máquina; inteligência artificial; robótica; GPS; dentre outras, foram muito utilizadas na China para o combate a Covid-19.

São vários exemplos de utilização dessas tecnologias na China, tais como: A utilização de Robôs para desinfecção de leitos, entrega de remédios e alimentos nos leitos de hospitais ou quartos de hotéis, limpeza de ambientes, monitoramento de temperatura nas ruas, para lembrar a população a necessidade de utilização de máscaras de proteção, etc. (foram mais de 40 tipos de robôs);

• O uso de drones para levar medicamentos de um lado para o outro e também para alertar pessoas que descumpriram a regra de usar máscara de proteção na rua;
• A impressão 3D de equipamentos, produzindo peças e ferramentas, inclusive na instalação dos hospitais de emergência; Inteligência artificial para acompanhar imagens de câmeras e identificar padrão de temperatura corporal de pessoas infectadas;
• Dashboards para acompanhamento da evolução da epidemia no país;
• O sequenciamento do genoma do vírus para possibilitar o desenvolvimento mais rápido de vacinas e drogas para a prevenção e o tratamento;
• A tecnologia 5G, dentre outras aplicações, para atendimento remoto de médicos aos pacientes.

Esses são apenas alguns dos exemplos da utilização das tecnologias na área de saúde. Na Coreia do Sul, o governo também usou as tecnologias exponenciais para ajudar no combate a disseminação. Em 06/03/2020, o governo lançou um aplicativo que permite que os usuários (população) relatem sintomas para médicos/autoridades. As autoridades sul-coreanas também monitoram as pessoas, enviam equipes para coleta de amostras e também realizam chamadas telefônicas para monitoramento das pessoas; todas essas ações tem como objetivo evitar ou retardar o contágio.

Utilizamos videoconferência para substituir as reuniões presenciais, os emuladores de estações para acessar os sistemas legados, os aplicativos de front-end para acesso a aplicações, os sistemas de monitoramento, e-commerce, aplicativos para solicitar a coleta e entrega de materiais, para solicitar refeição, as ferramentas de EAD para ensino, sistemas de segurança para mitigar riscos, etc.
 

As tecnologias foram essenciais para detecção mais rápida e para apoiar no controle da propagação dessa pandemia na China. Esses são apenas alguns dos exemplos da utilização das tecnologias na área de saúde que tem acontecido de forma similar em todo o MUNDO e no BRASIL. Nos negócios e na nossa vida, também não foi diferente.


Para as empresas com nível de maturidade mais elevado na transformação digital o processo foi menos doloroso. Para aquelas mais atrasadas nesse aspecto, a dor de cabeça foi um pouco maior. Soubemos de várias empresas onde os times de TI passaram dias e mais dias preparando ambiente e equipamentos, adquirindo soluções, treinando equipes, etc. Para citar um exemplo de conservadorismo e de baixo nível de maturidade na transformação digital: Soubemos de um supermercado que queria implantar uma solução de e-commerce e que queria cadastrar os clientes para segregar e oferecer a entrega na porta para idosos e pessoas com morbidades.

As crises na maior parte das vezes levam a oportunidades. Em alguns grupos de WhatsApp, segue uma mensagem dizendo que o “corona vírus” foi quem conseguiu fazer com que projetos de transformação digital, que estavam engavetados, fossem implementados. Ao passarmos por esse período de quarentena, muito provavelmente, o conservadorismo dos mais resistentes dará espaço para escutar o novo e as oportunidades. No passado recente, desdenharam da popularização do computador. E mais recentemente ainda, torceram o nariz para os dispositivos móveis (smartphones e tablets), para a nuvem, para o EAD, etc. Sim, o mundo que está chegando rapidamente é desafiador e até nos assusta, pois mudanças culturais são muito difíceis para todos. É mais fácil fazer as coisas como sempre fizemos.

O hábito aumenta a segurança, ao passo que as transformações nos desafiam e exigem adaptação rápida e consistente. As transformações digitais vão impulsionar a retomada e crescimento econômico. Agora, mais que nunca, quem não investir em inovação ficará para trás ou desaparecerá. Você vai se transformar ou vai ficar para trás? 


André Navarrete é CEO da Optimize Group e Co-founder de vários Grupos de Executivos de Tecnologia e Inovação.  Leia a revista
André Navarrete, 28.ABRIL.2020 | Postado em Tecnologia

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