O Data Center está (quase) morto



No passado, quando as equipes de negócios solicitavam novas aplicações ou serviços, as organizações de TI primeiro se perguntavam: "Como podemos construí-lo?". Agora, a pergunta é "Onde podemos encontrá-lo?”. Nesse cenário, o Gartner prevê que, até 2025, 80% das empresas desligarão seus Data Centers tradicionais. Analistas indicam que, de fato, 10% das empresas já desativaram seus centros de dados.

Muitas corporações estão repensando o posicionamento de aplicações, com base na latência da rede, na quantidade de clusters por clientes e limitações geopolíticas – por exemplo, o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia, além de outras restrições regulatórias, como a futura Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrará em vigor ainda este ano no Brasil.

As empresas com Data Centers mais antigos não desejam reconstruí-los ou criar novas estruturas desse tipo, sobretudo por conta dos altos custos. Eles preferem que outra pessoa gerencie a infraestrutura física. Dados mostram que a porcentagem do orçamento de TI direcionado aos Data Centers diminuiu nos últimos anos e, agora, representa apenas 17% do total.

O serviço de Colocation é frequentemente utilizado como substituto dos Data Centers tradicionais porque oferece maior disponibilidade, confiabilidade, níveis certificados de camada de construção, eficiência energética, gerenciamento de instalações dedicadas e capacidade de escala.

O que permanece no local são processos de negócios que são essenciais para a missão das empresas e que exigem maior supervisão e níveis de controle mais detalhados do que os disponíveis por meio de infraestrutura em Nuvem e modelos hospedados.

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