Linkedin

Recebo pelo menos 5 novos pedidos de conexão no Linkedin por dia. E esse mês ultrapassei a marca de 4 mil contatos conectados a meu perfil profissional. Isso pode significar muito...ou nada.

Junto com as centenas de solicitações de adição à rede profissional, vem os pedidos de apresentação de produtos, de apresentação de pessoas e principalmente pedidos de emprego, que tem aumentado nos últimos tempos. Eu faço questão de compartilhar os CVs que recebo, após checar o perfil profissional da pessoa e tentar fazer o link para algum conhecido da área. Provavelmente nunca consegui recolocar ninguém dessa forma. Não sou headhunter. Mas pelo menos tentei. E dei atenção àquela pessoa em um momento que ela precisava disso. Dizem que todo mundo merece um retorno. Não é raro ver comentários no próprio Linkedin de pessoas que conseguiram se recolocar, agradecendo a todos os desconhecidos do Linkedin que a ajudaram mais do que os supostos amigos. Cruel!

Infelizmente percebo que o brasileiro não navega bem pelo Linkedin. Não é raro encontrar profissionais procurando emprego que sequer tem perfil nessa rede profissional. Sinceramente, se um candidato me manda um curriculum e descubro que ele não tem facebook, desconfio. Hum, fica parecendo que tem algo a esconder. Se não tiver Linkedin, já descarto.

Eu utilizo essa rede diariamente, sem pagar por nenhum serviço opcional. E se o Linkedin tem um defeito, esse defeito é que os recursos opcionais dele são caros. Mas, mesmo utilizando os recursos básicos, posso garantir que ela me trás resultados reais no dia-a-dia, seja para selecionar profissionais, para agendar reuniões, para descobrir a pessoa certa rapidamente, para enviar convites de eventos e para manter o network atualizado e cultivado. Respondo 100% das mensagens que recebo pelo Linkedin. Parabenizo as pessoas. Curto o que achar interessante. Não me custa 10 minutos do meu dia. Lembra? Todo mundo merece um retorno. Pense nisso antes de não responder a próxima mensagem ou de ignorar o que você chama de seu network. A maioria das pessoas coleciona contatos, mas não cultiva as relações. Isso é que faz a diferença entre significar algo ou nada.
Editorial, 17.ABRIL.2017 | Postado em Empregos

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